Depois do perrengue sempre vem o merengue.

As montanhas do sonho às vezes nos pregam peças.

São de açúcar, mas nem sempre doces.

Aos perrengues, aquele tchauzinho de miss, da janela de algum ônibus da carris.

Desengraçado

O desengraçado é aquele cara
Que desgraçado
Foi desenganado
E anda pela vida desengonçado
Porque seu desengano
Foi com o amor
E isso não tem nada de engraçado

prefiro que o tempo nem seja.

prefiro que o tempo nem seja.

Taila tem tempo.
Com ele, Taila ri na cara do perigo,
Procrastina, Taila, procrastina…
Deixe estar…
Vai dar merda.
Taila dorme.
Taila limpa o banheiro.
Taila vai ver um filme.
Os livros criam poeira,
Crostas…
Viram tartarugas ninjas.
Mas um dia chega…
Deixe estar..

O amor é a alfarroba
Que mora no coração da Boba

Alfarroba é o chocolate
Dos que não têm paladar

gangorra

– quero morrer, quero comprar um cavalo, quero fugir pro méxico!
– não morra. apenas corra!

gangorra…

montanha russa

me indignava com a galera da zona de conforto
até descobrir a existência da zona de desconforto

onde se tem pernas, e não se tem.
onde se tem olhos, mas não se vê.
tipo oração a são jorge ao contrário,
oferenda pro santo
que algum esfomeado atacou…
pior que bolo quente abatumado,
quanto a gente não ouve as advertências da avó