Poesia de assombração
Os fantasmas daqui de casa
Gostam de brincar de vestir teu nome
Às vezes passeiam pelas ruas
Vestidos de ti
E me assombram.
Quando vejo, à noite,
nas ruas da cidade,
Todos os rostos boêmios
Se confundem com o teu
E não há remédio
Para fantasmagoria
Senão, talvez,
o tempo
E tempo silencia
inquietude de fantasma?